Fillies Testa Muñoz, Juliana (2015). O negro na construção da identidade nacional: auto e heteroimagens no romance abolicionista cubano e brasileiro. PhD thesis, Universität zu Köln - Universidade doe Estado do Rio de Janeiro.

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Abstract

Die vorliegende Arbeit nahm sich vor, das Bild des Afroamerikaners in jeweils zwei kubanischen und brasilianischen Romanen des 19. Jahrhunderts zu analysieren: El negro Francisco, Cecilia Valdés, A escrava Isaura und O mulato. Das Hauptziel war es, zu untersuchen, wie das Bild des Afroabstammenden von den Autoren angeeignet und instrumentalisiert wurde, um Veränderungen in ihren Gesellschaften zu erzielen. Darüber hinaus, versuchte man darzustellen, wie der Afroamerikaner und seine Kultur aus dem kubanischen und brasilianischen nationalen Projekt ausgeschlossen wurden. Zunächst wurden die Haupttheorien über die Konstruktion von Auto- und Heterostereotypen vorgestellt und auf die Relevanz der Stereotypenbildung im kolonialen Kontext hingewiesen. Daraufhin wurde der historische Kontext der Sklaverei und der Abolition in Kuba und in Brasilien dargelegt. Auf diese Basis wurden die Werke analysiert. Im letzten Kapitel wurde auf die Resultate der Fragestellungen eingegangen, die die vorliegende Arbeit geleitet haben. Solche wie: Welche Bilder der Weißen und der Schwarzen wurden in den Werken kreiert? Wie positioniert sich der Autor bezüglich der Abolition und der Vermischung der Ethnien? Welche Bedeutung hatten die ethnischen Diskurse im kubanischen und brasilianischen kollektiven Gedächtnis des 19. Jahrhunderts? Es konnte gezeigt werden, dass das Bild des Afroamerikaners in den Romanen verwendet wurde, um die Zukunft der eigenen Nation zu projizieren, von der der Schwarze nur ein Teil werden könnte, wenn er die weiße Kultur und Hautfarbe annehmen würde, das heißt, wenn er sich dem Prozess eines physischen und kulturellen „branqueamento“ unterziehen würde. Die abolitionistische Narrative, auch wenn sie nach außen hin dem Schwarzen zu verteidigen scheint, trug in Wahrheit zur Fixierung und Perpetuierung der ethnischen Stereotype bei, die die Schwarzen in den marginalen Sphären der Gesellschaft verewigten und die Macht in den Händen der Weißen konsolidierten.

Item Type: Thesis (PhD thesis)
Translated title:
TitleLanguage
Der Afroamerikaner in der Konstruktion der nationalen Identität: Selbst- und Fremdbilder im kubanischen und brasilianischen RomanGerman
Translated abstract:
AbstractLanguage
O presente trabalho propôs analisar a imagem do sujeito afrodescendente em quatro romances abolicionistas do século XIX, dois cubanos e dois brasileiros: El negro Francisco, Cecilia Valdés o la loma del Ángel, A escrava Isaura e O mulato. Nosso principal objetivo foi examinar como a imagem do negro foi apropriada e instrumentalizada por esses autores a fim de obter mudanças em suas sociedades. Ademais, buscamos, por meio da análise comparativa, evidenciar como o afrodescendente e sua cultura foram excluídos do projeto de nação cubano como também do brasileiro. Para entender como e por que ocorreu a apropriação e a distorção da imagem do negro e do mulato pelos escritores brancos cubanos e brasileiros, apresentamos as principais teorias sobre a construção de auto e heteroestereótipos, e apontamos para a relevância da criação dos mesmos no contexto colonial. Logo, expusemos o contexto histórico da escravidão e da abolição em Cuba e no Brasil, e esboçamos a trajetória do negro na literatura desses países. Finalmente dedicamo-nos à análise das obras, individualmente. No último capítulo, expusemos, de forma sintética e comparativa, os resultados das questões que conduziram o presente trabalho, tais como: Qual foi o papel atribuído, pelos escritores brancos, ao afrodescendente na construção da nação? Quais imagens dos brancos e dos negros foram criadas nessas obras? Como se posicionou o autor em relação à abolição e à mestiçagem? Que importância tiveram os discursos raciais no imaginário coletivo do século XIX cubano e brasileiro? Chegamos à conclusão de que a imagem do negro e do mulato foi utilizada no romance abolicionista para projetar o futuro da nação, da qual o afrodescendente só poderia fazer parte adotando a cultura e a cor branca, ou seja, submetendo-se a um processo de “branqueamento” físico e cultural. A narrativa abolicionista, ainda que aparentemente defendesse o negro, contribuiu, na realidade, para a fixação e perpetuação de estereótipos raciais que eternizaram o negro na esfera marginal da sociedade e, ao mesmo tempo, consolidaram o poder nas mãos dos brancos.Portuguese
Creators:
CreatorsEmailORCIDORCID Put Code
Fillies Testa Muñoz, Julianajuliana3012@yahoo.deUNSPECIFIEDUNSPECIFIED
Corporate Creators: Universität zu Köln, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
URN: urn:nbn:de:hbz:38-67692
Date: November 2015
Language: Portuguese
Faculty: Faculty of Arts and Humanities
Divisions: Faculty of Arts and Humanities > Fächergruppe 5: Moderne Sprachen und Kulturen > Romanisches Seminar
Subjects: Romance languages French
Uncontrolled Keywords:
KeywordsLanguage
Abolitionistische Literatur. Ethnische Stereotype in der Literatur. Lateinamerikanischer Roman im 19. Jahrhundert. Identität.German
Literatura abolicionista. Estereótipos raciais na literatura. Romance latino-americano no século XIX. Identidade.Portuguese
Date of oral exam: 3 February 2016
Referee:
NameAcademic Title
Armbruster, ClaudiusProf. Dr.
Moura, MagaliProf. Dr.
Siepmann, HelmutProf. Dr.
Refereed: Yes
URI: http://kups.ub.uni-koeln.de/id/eprint/6769

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